terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fumos e Bebidas nos trabalhos de Umbanda


Uma das causas de dúvidas, confusões, menosprezo e descrença na Umbanda é o fato das entidades usarem pito, charuto, cigarro de palha, cachimbo e bebidas – vinho, cerveja, café, chá e outras.
Essas dúvidas são naturais porque as pessoas não entendem como pode um espírito desencarnado fumar ou beber.
No plano espiritual, o sentido de usar esses elementos é para o Bem do consulente, quando os trabalhos assim exigirem.
Um médium que trabalha incorporado, mesmo com toda proteção está propenso a receber cargas dos trabalhos, porque as entidades trabalham com o sistema nervoso e psíquico, mas o corpo do médium continua com o seu sistema de energia positivo e negativo, que é vulnerável ao receber qualquer tipo de energia.
Quando uma entidade usa alguma bebida – cerveja, vinho, café ou mesmo água, o líquido vai desprender energias negativas do corpo do médium. Isso mostra que toda força negativa tem seu lado positivo.
O pito de caboclo (charuto) e o de preto-velho (cachimbo) contém ervas secas que quando são queimadas limpam (defumam) o médium e o consulente.
O médium que trabalha, realmente, incorporado jamais terá problemas orgânicos devido ao fumo ou à bebida usada pela entidade.


Filho
“Os filhos do sacrifício e da renúncia, abrem clareiras divinas no cipoal das descrenças humanas, constituindo exércitos de salvação e de socorro aos homens que se debatem no naufrágio triste de todas as esperanças.”

(Humberto de Campos)


Filosofia
“No futuro, todas as filosofias terrestres estarão irmanadas, em sua lição de simplicidade e amor. O que se faz imprescindível é a demonstração viva de cada discípulo, dentro do conceito profundo da sinceridade, confirmando a firmeza de sua fé e a nobreza de sua convicção em afirmativas individuais de legítima compreensão.”

(Emmanuel)

Comportamento do Médium e Mal-Estar

Comportamento do Médium
-Este caso – falou baixinho o Preto-Velho para os outros médiuns presentes – é o típico caso do encosto, conforme dizem meus filhos. Um espírito qualquer se sentiu atraído pela aura do rapaz e, de modo bastante natural, sentiu afinidade com o comportamento dele. O espírito não pretende fazer mal algum; porém, está quase que aprisionado magneticamente à sua aura. Mas não adianta nada separarmos os dois se o moço não modificar a vibração de seus pensamentos e emoções, adquirindo atitudes mais sadias. Vamos ver o que se pode fazer.
O pai-velho induziu um dos médiuns a ficar ao lado do rapaz, que se contorcia e chorava, como se estivesse numa luta intensa.
Do outro lado da situação, a entidade tremia violentamente, quase em espasmos, literalmente grudada à aura do rapaz. Energias sutis eram sugadas pela entidade, que subtraía de Tony fluidos preciosos, porém em grande medida comprometidos pela qualidade das emoções do consulente. Eram fluidos pesados, que pareciam se esvair através dos poros ao mesmo tempo em que eram absorvidos pelo espírito errante.
O médium entrou em sintonia com o pensamento da entidade, e a transferência magnética foi imediata, liberando Tony da influência estranha. O espírito acoplou-se vibratoriamente à aura do médium e começou a se utilizar da sua voz para expressar-se:
-Eu não tenho culpa – falou, quase gaguejando, a entidade através do médium Paulo César. – Fui atraído para perto dele e, a partir daí, não consegui mais me livrar. Estou amarrado a ele.
Sob a orientação do pai-velho, a entidade foi desligada fluidicamente da aura do consulente.
Espíritos amigos aproximaram-se do rapaz, manipulando energias magnéticas com tal intensidade que os laços fluídicos com a entidade foram desfeitos de imediato. Contudo, via-se claramente que fluidos pesados ainda ficaram aderidos ao corpo espiritual de Tony. Parecia uma fuligem, que impregnava a aura do moço, penetrando pelo interior de seu corpo.
-Você está com uma crosta de sujeira energética, meu filho – falou o pai-velho para o rapaz, que recobrava seu domínio mental. – É como se você, durante longo tempo, tivesse se envolvido com ambientes ruins e nocivos a sua saúde espiritual. Elementos de baixíssima vibração impregnaram sua aura. E olha que a culpa não é do obsessor, mas é responsabilidade sua.
O rapaz baixou o rosto sensibilizado e, ao mesmo tempo, envergonhado.
-Sua conduta, filho, é que define o tipo de companhia espiritual que circunda ao seu redor. Não adianta estar vestido de terno e gravata e ter um verniz social, sem uma vivência real de qualidade. Pode até ser que você pense estar escondendo algo de seus amigos ou de alguma pessoa, mas sua vida, na verdade, é um livro aberto. Para nós, espíritos, as atitudes e os comportamentos se transformam em entidades vivas, em energias poderosas, sejam eles bons ou maus. É dessa forma que você atrai outros seres que se apegam a seus vícios e paixões e, de alguma maneira, passam a se alimentar de seus pensamentos mais secretos, espelhando-se em seu comportamento. Nem sempre esses espíritos despreparados querem prejudicá-lo, mas com certeza a qualidade de seus pensamentos e atitudes os excita e atrai. Por sua vez, através do processo de sintonia mental eles acabam por influenciar você também, embora nem sempre tenham consciência do que lhes ocorre. Tenha cuidado, filho, pois semelhante atrai semelhante.

Que fique aqui mais um ensinamento para nós médiuns.
Do livro Corpo Fechado – psicografado por Robson Pinheiro
Pelo espírito W.Voltz, orientado por Ângelo Inácio.

Informação Valiosa


- Existe muita desinformação e falta de estudo, principalmente nos meios que se dizem umbandistas. Na verdade, prolifera um número acentuado de manifestações religiosas de cunho mediúnico que utilizam do nome da umbanda para se caracterizarem perante a sociedade dos homens, mas a verdadeira umbanda é uma religião que é destituída de misticismo em seus fundamentos, o que mais tarde poderemos esclarecer a você. Aqui, no entanto, nos deteremos, para esclarecer melhor o assunto.
“Muitos do próprio culto confundem os exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem. Na umbanda, a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos os mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bando de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos subplanos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos.
“Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo ‘trabalhos’ matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como quiumbas nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança
Daqueles homens que atualmente são considerados, na Terra, como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos no próximo milênio.
“Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem sua verdadeira situação. Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos ‘trabalhos’ que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de quimbanda e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem. Há muito que se esclarecer a respeito.
“Os espíritos que chamamos de exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do plano astral, que são confundidos com aqueles dos quais falamos. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do bem. Como nós, não exigem nem aceitam ‘trabalhos’, despachos ou outras coisas ridículas das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais-de-santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de quimbanda, de magia negra. Nada tem a ver com a Umbanda.

“Como cheira a Umbanda? A Umbanda cheira!
Cheira cravo e rosa, cheira flor de laranjeira...
Do livro Tambores de Angola (págs.120,121,122,123 e 124)
Psicografado por Robson Pinheiro pelo espírito Ângelo Inácio.